quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Aprovada Criação de Abelhas Sem Ferrão em Porto Alegre.



Os vereadores de Porto Alegre aprovaram, em 08 de agosto de 2011 o projeto do vereador Adeli Sell (PT) que altera o artigo 74 e inclui o artigo 74-A na Lei Complementar nº 12, de 7 de janeiro de 1975, o qual a proíbe a criação de abelhas no perímetro urbano.

A proposta de Adeli prevê a criação de um Programa Municipal para o Desenvolvimento da Apicultura e da Meliponicultura (Proabelhas) que possibilite criar espécies nativas de abelhas sem ferrão, muitas das quais, ameaçadas de extinção.

O vereador argumenta que no Estado são cerca de 20 tipos de abelhas que não oferecem riscos. Salienta que além do mel, as abelhas auxiliam na preservação do meio ambiente, além de constituir-se em fonte de emprego e renda para inúmeras comunidades.

"Estudos apontam que centenas de espécies são responsáveis por 90% da polinização das plantas brasileiras", lembra Adeli.

Por Vítor Bley de Moraes e Regina Andrade, CMPA

quarta-feira, 15 de junho de 2011


Aprovação de novo Código Florestal ameaça fauna e flora brasileira, diz estudo
Alerta foi feito por pesquisadores da Unesp ligados ao programa Biota-Fapesp


A diminuição das Áreas de Proteção Permanente (APPs) e de Reserva Legal no Brasil, proposta pelo projeto de reforma do Código Florestal aprovado em 25 de maio na Câmara dos Deputados, pode resultar na eliminação de pequenos fragmentos de mata ciliar e de propriedades rurais que são cruciais para a sobrevivência de animais, especialmente os anfíbios.

Isso porque essas espécies utilizam as áreas remanescentes de floresta como áreas de refúgio durante a estação seca e como corredores para se deslocar e buscar alimentos. O alerta foi feito por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), ligados ao programa BIOTA-FAPESP, em carta publicada na edição de 27 de maio da revista Science.

Na carta, os pesquisadores chamam a atenção para o fato de que a existência de pequenos fragmentos da Floresta Estacional Semidecidual – a porção da Mata Atlântica que ocupa, no interior do país, áreas nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná – é importante para a manutenção da diversidade de anfíbios, com base em resultados de uma pesquisa de doutorado realizada pelo biólogo Fernando Rodrigues da Silva no âmbito do Projeto Temático “Fauna e flora de fragmentos florestais remanescentes no noroeste paulista: base para estudos de conservação da biodiversidade”, apoiado pela FAPESP.

Em sua pesquisa, intitulada “A influência de fragmentos florestais na dinâmica de populações de anuros no noroeste do Estado de São Paulo”, realizada com Bolsa da Fapesp, Silva instalou poças artificiais em diferentes distâncias de seis fragmentos florestais da região noroeste paulista, para analisar a influência da proximidade do fragmento florestal na diversidade de anfíbios presentes nas poças.

Com isso, o pesquisador constatou que os fragmentos de floresta com 70 a cem hectares mantêm alta diversidade de anfíbios durante o período de reprodução das espécies, quando elas se agregam nos corpos d'água para reprodução.

– A diminuição das APPs e áreas de reserva legal, como pretende o projeto de reforma do Código Florestal, pode eliminar os fragmentos florestais e afetar a diversidade de espécies que ocorrem próximas a eles – disse Silva à Agência FAPESP.

Segundo ele, não se imaginava que os fragmentos florestais fossem tão importantes para espécies consideradas de área aberta (que vivem fora da mata), como os anfíbios da região noroeste do Estado. Porém, a pesquisa demonstrou que, mesmo que essas espécies se reproduzam em área aberta, em momentos específicos de seus ciclos de vida esses animais recorrem aos fragmentos florestais para se alimentar, procurar abrigo na estação seca e se deslocar.

Em função disso, a redução de áreas remanescentes de florestas pode promover o fenômeno da “separação do hábitat”, que é reconhecido como ameaçador especialmente para anuros (sapos, rãs e pererecas). O processo ocorre quando os ambientes que os animais usam para se alimentar e se reproduzir são desconectados, resultando em um ambiente mais hostil durante a migração e a dispersão.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Copo Menstrual: A Menstruação mais Cômoda, Higiênica, Barata e ECOLÓGICA!!!


Os copos mentruais, embora não sejam uma novidade, visto que são produzidos e comercializados desde 1930 (e há registros de rudimentares circulando desde 1867), ganharam popularidade somente na última década. E isto devido as inovações tecnológicas que conferiram mais conforto e atratividade ao produto que evolui em materiais, cores, modelos e tamanhos.

Entre as um milhão de vantagens estão:

Saúde - O copo coletor não possui propriedades absorventes e por isso não altera o pH, a umidade e a flora natural de proteção natural da vagina. O algodão alvejado (utilizado pela maior parte dos fabricantes de absorventes) pode deixar traços de dioxina (um potencial carcinógeno) no algodão. Não há casos relatados de Síndrome do choque tóxico (sigla SCT, geralmente ligado ao uso de tampões tradicionais) em mulheres que usam o coletor. A utilização do copo permite à usuária visualização (e mensuração) do fluxo sanguíneo e melhor conhecimento de sua anatomia reprodutiva.

Economia – podem durar até 10 anos. Algumas marcas anunciam validade indeterminada. O custo inicial de um coletor (atualmente em torno de R$80,00) é maior do que o dos absorventes tradicionais, mas este custo é logo compensado em um curto período de uso.

Redução de resíduo – apenas o fluxo menstrual é descartado, o que contribui para menor produção de lixo. O algodão alvejado dos absorventes é muito prejudicial ao meio ambiente pois pode conter traços de dioxina (um potencial carcinógeno) no algodão.

Comodidade – têm capacidade para um volume de fluxo muito maior do que os tampões ou absorventes, o que permite um uso muito mais longo mesmo entre mulheres com fluxo intenso. Mais portabilidade ao se carregar um único copo ao invés de vários absorventes ou tampões. A utilização é interna (no canal vaginal, mais abaixo que os tampões) não causando sensação de peso e desconfortos ao urinar. Também pode ser usado durante atividade física na água e fora dela, e pode ser usado antes do início da menstruação (ideal para mulheres com ciclos irregulares).

O copo é prático, difícil é a escolha dentre:

Diferentes cores e opacidades
Diferentes alças de remoção
Diferentes tamanhos
Diferentes designs
Diferentes materiais

Vou deixar a dica de minha pesquisa, o que achei de legal e mais inovador neste mercado e também uma o link para uma tabela comparativa de modelos, conforme esta tabela o comprimento é importante para adequação do produto a sua anatomia e o diâmetro é uma questão de conforto
http://sizecharts.livejournal.com/


Miss Cup http://www.misscup.com.br
Produzido: NO BRASIL!
Material: Silicone.
Tamanhos: "A" 43 mm de diâmetro x 56 mm de comprimento.e "B" 40 mm de diâmetro x 56 mm de comprimento.
Alça: haste.
Cores: transparente.



Produzido: na Índia
Material: Silicone.
Tamanhos: 44 mm de diâmetro x 54 mm de comprimento.
Alça: esférica.
Cores: rosa suave ou rosa com lilás.


Me Luna http://www.meluna.com.br
Produzido: na Alemanha
Material: TPE (elastômero termoplástico) em 2 versões, tradicional e soft (25% mais flexível).
Tamanhos: "P" 40 mm de diâmetro x 40 mm de comprimento; "M" 45 mm de diâmetro x 45 mm de comprimento; "G" 45 mm de diâmetro x 54 mm de comprimento..
Alça: haste, anel, esférica e ausente.
Cores: "Tradicional" incolor, roxa, azul, laranja, preta, vermelha e verde. "Soft Cups" rosa, azul. "Edição especial" glitter pérola e azul turquesa.
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