quinta-feira, 16 de setembro de 2010

“Todo mundo está 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos ...
Quando é que se 'pensará' em deixar filhos melhores para o nosso planeta ?"

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Lâmpadas de baixo consumo e de alto perigo.


A partir de 1 de setembro de 2009, as lâmpadas incandescentes de 100W começaram a ser retiradas do mercado.
Embora os stocks existentes ainda possam ser comercializados até terminarem. Depois, serão as de menor consumo.
Por decisão de Bruxelas, as lâmpadas incandescentes serão banidas da União Europeia até 1 de setembro de 2012.
No entanto, as lâmpadas de baixo consumo não são "amigas" do ambiente como nos querem fazer crer, antes pelo contrário...






A ditadura das leis da União Europeia...






Antes de mais, convém saber que o consumo para a produção de luz, representa menos de 15% do consumo total da energia eléctrica.

Uma coisa é estimular a substituição das lâmpadas incandescentes pelas de baixo consumo, outra é a sua proibição. Cada um deveria poder escolher a lampada que quer.
As lâmpadas incandescentes são baratas, e sem qualquer perigo.

http://boulesteix.blog.lemonde.fr/2009/07/02/ampoules-fluo-compactes-entre-racket-et-aberration-technologique/



Lâmpadas de baixo consumo pouco ecológicas.


Como já foi abordado, num artigo anterior, as lampadas de baixo consumo contêm mercúrio (5mg por lampada), produzem radiações ultra-violeta (podendo favorecer o aparecimento de cancro da pele) e radiações electromagnéticas (não devendo ser colocadas em locais demasiado perte dos utilizadores, como secretárias ou mesas de cabeceira). Além que a luminosidade (demasiado branca) é menos agradável que a das lâmpadas incandescentes.



Parece que estamos numa central nuclear! Não é só uma lâmpada partida!


Nos Estados Unidos e no Reino Unido já existem recomendações para aplicar quando uma lâmpada de baixo consume se partir. Como iremos ver, apesar quase nunca ser referido, se partir uma lâmpada, o seu manuseamento não vai ser nada fácil...


Em primeiro lugar deve abrir uma janela e deixar a divisão arejar pelo menos durante 15 minutos. Se a lâmpada tiver caído numa superfície dura, não utilize o aspirador nem a vassoura para apanhar os resíduos. Utilize luvas de borracha e toalhas de papel para apanhar os resíduos para um saco de plástico. Coloque também no saco o papel usado para apanhar os resíduos da lâmpada e feche-o no fim da limpeza. Se a lâmpada tiver caído em cima de um tapete ou carpete, deve remover o que conseguir com as toalhas de papel, e depois as partículas mais pequenas com uma fita adesiva. Se ainda assim precisar de aspirar, deve no fim retirar o saco do aspirador e colocá-lo no saco com os restos da lâmpada. Lave as mãos no fim do processo. Leve o saco para o ecocentro da sua área, para que este resíduo seja devidamente encaminhado ou pode também entregá-lo numa loja de venda de lâmpadas que poderá aceitá-la mesmo partida.



Um negócio da China!


A substituição das nossas antigas lâmpadas pelas novas, representa um mercado gigantesco.
Em média, cada familia têm na sua casa 20 lâmpadas, multiplique esse número pela quantidade de familias existentes na União Europeia, de 500 milhões de habitantes, e descubre o enorme mercado oferecido a meia duzia de empresas.


Sem esquecer que em breve a tecnologia das lâmpadas LED irá substituir estas lâmpadas impostas pela U.E. e aí surgirá um novo negócio!




Benefício energético total, mal avaliado.


É verdade que as lâmpadas de baixo consumo permitem alguma poupança no consumo da luz utilizada numa casa.

Mas não nos devemos esquecer que a sua produção, bastante mais complicada, implica um maior consumo de meios tecnológicos, logo um maior consumo energético no seu fabrico e na sua reciclagem. De salientar também que práticamente 100% das lâmpadas de baixo consumo são produzidas na China, o seu transporte até À Europa representa mais um valor energético acrescido a ter em conta.

Além disso, se é verdade que 95% do consumo eléctrico de uma lâmpada incandescente se perde sob a forma de energia térmica, este aporte no inverno não deixa de ser interessante, não sendo assim necessário um aporte suplementar tão grande no aquecimento da casa, que iria consumir energia.


Tendo em conta todas estas considerações, o balanço energético final não é tão simples e tão benéfico como o habitualmente difundido.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Ecologia no supermercado. Artigo 2: O que cabe ao supermercado

A quantidade de lâmpadas: na intenção de chamar a atenção dos clientes para os produtos, os supermercados investem cada vez mais em iluminação muitas vezes exagerando, o que lhes cabe é ter bom senso neste quesito.

Elevadores: num mundo cada vez mais sedentário conheço alguns supermercados que instalaram elevadores para que se suba um andar da garagem subterrânea para o térreo onde fica a loja. A parte que lhes cabe é incentivar o uso de rampas, visto que os elevadores consomem muita energia e são desnecessários para maior parte dos clientes (exceto para os portadores de necessidades especiais, idosos e gestantes para os quais o elevador deve estar disponível). Foi realmente um tiro no pé mas um supermercado em minha cidade destruiu uma rampa e instalou elevadores (ao invés de manter as duas opções) o que tornou a ida a este supermercado bastante desagradável pela espera na fila para descer da loja nos elevadores sempre lotados por carrinhos e pessoas.

Embalagens: cabe ao supermercado incentivar políticas internas de redução de embalagens em todos os seus setores como padaria, açougue, rotisseria, friamberia e etc.

Geladeiras: as geladeiras sem porta ou tampa, que ficam abertas para o mais fácil manejo dos produtos são muito pouco eficientes sob o aspecto energético, e ainda não mantém a temperatura adequada a conservação dos produtos, os supermercados que se atentaram para isso estão economizando energia e não observaram desinteresse dos clientes pelos produtos quando estes ficam atrás de uma porta ou tampa.

Ecologia no supermercado. Artigo 1: Fazendo a sua parte

Após você aproveitar a parte útil (quase sempre comestível) do que comprou no supermercado resta a outra parte que não tendo nada mais a proteger se torna inútil: as embalagens. Ao lado minha coletânea de embalagens de supermercado ao longo da última semana..




As sacolas podem ser utilizadas para embalar o lixo, então aqui você faz a sua parte. Porém em geral trazemos mais sacolas do supermercado que realmente utilizamos então vale vez que outra fazer as compras com uma eco-bag ou mesmo se você está de carro e seu condomínio tem carrinho de compras nem precisa embalar. Certo? Ainda, caso você precise descartar sacolas o faça dutante a coleta seletiva !!


Quanto aos frios, a embalagem pode ser em bandejas de isopor ou filme plástico e depois papel, tenho a impressão de que o filme com papel é menos impactante, mas precisaria de um especialista em materiais para me confirmar. De qualquer maneira o menor uso de embalagem é comprando a peça inteira. Uma peça inteira, embalada com filme e papel possivelmente é a opção mais ecológica (mas sempre depende se você vai precisar de tanto queijo por exemplo, lembrando que você pode congelar ele).

Na padaria é que percebi alguns absurdos por parte dos supermercados, como por exemplo ao pedir um único sonho recebe-lo embalado em uma caixa de isopor. Um saco de papel, típico de padaria, resolve bem e caso você não o descarte corretamente não vai causar muitos problemas por aí pois é bem biodegradável ao contrário do isopor. Então a sua parte é, caso seu supermercado tenha esta política de embalagem, solicitar que embalem seu pedido em saco de pão.

Até o momento eu comentei apenas as embalagens que o supermercado fornece, não entrei no mérito dos terceiros (fabricantes dos produtos lá vendidos), rende outro post com certeza, mas não vou perder o foco.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ecologia no supermercado

Esta semana pretendo desenvolver um assunto que a muito me desperta interesse: redução de impactos ambientais no supermercado.

Achei melhor fragmentar em três partes para desenvolver melhor o assunto, vá direto ao que lhe interessa e eu mantenho meu compromisso de atualizar.

Parte 1: A sua parte (publicação em 23/07)
Parte 2: O que cabe ao supermercado (publicação em 26/07)
Parte 3: O que cabe a concorrência (publicação em 29/07)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Eco telhados

Eco telhados uma idéia razoavelmente simples, porém sensacional.

Eles possuem variados tipos, desde os mais simples com plantas suculentas, hortas, vegetação rasteira, gramados, etc. aos mais sofisticados, com arbustos e árvores de grande porte (o tipo de vegetação depende da estrutura do local). Centenas de benefícios estão associados a esses telhados, dentre alguns deles: captação da água da chuva para uso pessoal ou em condomínios, diminuição do nível de escoamento da água para as ruas (evitando assim enchentes), diminuição da necessidade de manutenção na impermeabilização de prédios, redução da temperatura em nossas cidades que a cada ano ficam mais quentes, uma estética mais bonita aos edifícios, redução de agentes poluentes na atmosfera da cidade, dentre MUITOS outros benefícios. Visionários otimistas já imaginam que em um futuro próximo nós poderemos adotar esses espaços como centros de lazer e relaxamento (diferente do que é visto diariamente no asfalto) e que teremos nosso próprio sustento agrícola vindo de nossos edifícios ou casas, fazendo com que o alimento chegue mais rápido e mais fresco às nossas mesas e assim evitando a poluição gerada pelo transporte diário de veículos pesados que trazem os alimentos de plantações aos nossos mercados e supermercados.

Sugiro a moradores de condomínios grandes que façam circulares com orçamentos e benefícios, incentivando outros moradores que desconhecem esse recurso a aderirem ao propósito. Não penso nesse recurso como uma extravagância e sim como uma necessidade nos dias de hoje.



Porto Alegre ficaria com um horizonte muito mais bonito e resolveria em grande parte os problemas de alagamentos. Sem falar no potencial turístico de uma cidade com telhados verdes como jardins suspensos.

Vaso sanitário ecológico

Poupa água e espaço.
Já passou da hora de sistemas integrados de utilização da água no banheiro serem fabricados!!!
Aí vai um, que por falta de concorrência ainda é caro ;\

segunda-feira, 28 de junho de 2010

13 serrarias embargadas e milhões em multas aplicadas pelo Ibama no Rio Grande do Sul

Encerrada a operação de fiscalização no Rio Grande do Sul para coibir desmatamento ilegal em área de Mata Atlântica. Todas as 25 serrarias do município de Jaquirana, polo madeireiro do estado, foram vistoriadas, o que resultou em 13 embargos, 26 Autos de Infração lavrados, R$2,8 milhões em multas aplicadas, apreensão de 828,86 metros cúbicos de araucária e 3.366,96 metros cúbicos de pinus. Além de inúmeras notificações expedidas exigindo dos empreendimentos o registro no Cadastro Técnico Federal - CTF.

Também foram realizadas duas vistorias em Planos de Manejo de Araucárias na região. Em um deles foi flagrado o descumprimento do alvará de corte expedido pelo órgão de defesa florestal do estado - Defap, inclusive com supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente. Essa ação do Ibama foi realizada em parceria com o Defap.

Segundo Carlos Henrique Jung Dias, um dos coordenadores de campo da ação, “chamou a atenção o descaso em relação ao registro no CTF, já que, mais da metade das empresas fiscalizadas apresentaram algum tipo de irregularidade em relação ao cadastro”.

A operação de fiscalização denominada Cigarras foi deflagrada pelo Ibama/RS em conjunto com o Defap/Sema, Polícia Ambiental e Receita Estadual. O superintendente do Ibama no Rio Grande do Sul, João Pessoa Riograndense, disse que “outras operações de fiscalização estão previstas no estado visando coibir o desmatamento ilegal no Bioma Mata Atlântica”.

sábado, 19 de junho de 2010

Ação na Mata Atlântica: Ibama intensifica fiscalização no Rio Grande do Sul


Porto Alegre (16/06/2010) - Desde o dia 13 deste mês de junho, a superintendência do Ibama do Rio Grande Sul coordena ação de fiscalização no município de Jaquirana, no nordeste do Estado, deflagrada conjuntamente com o Defap/Sema (Secretaria Estadual do Meio Ambiente), Batalhão Ambiental da Brigada Militar e Receita Estadual, para coibir o corte ilegal de Araucárias.

Localizado na borda da Serra Geral, em pleno bioma da Mata Atlântica, o município de Jaquirana tem como matriz produtiva o corte e o beneficiamento do Pinus, espécie florestal exótica largamente plantada na região. No entanto, desde 2007, as serrarias da cidade constam nos levantamentos de informação do Sistema de Documento de Origem Florestal (DOF) do Ibama, como prováveis fontes de irregularidades no corte da espécie nativa Araucária (Araucaria angustifolia), constante na Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção.

Em janeiro de 2010 o levantamento de informações foi intensificado, sendo deflagrada a Operação Cigarras, alusão ao significado indígena do nome Jaquirana, que até o momento contabiliza a 14 Autos de Infração lavrados, num total de R$1,76 milhões em multas. Das oito empresas vistoriadas, seis foram embargadas, ficando apreendidos 820,00 m³ de Araucária e 1.340 m³ de Pinus.

“A transferência de créditos de madeira no sistema DOF de forma fraudulenta, para “esquentar” a supressão ilegal das araucárias retiradas diretamente da mata nativa, é um dos graves ilícitos ambientais constatados” diz Régis Fontana Pinto, Chefe da Fiscalização no Ibama/RS. “Além disso, apenas uma das empresas apresentou o correto licenciamento ambiental, sendo que as outras operavam sem a Licença de Operação ou descumprindo-a” acrescenta o analista ambiental. Outras agressões ao meio ambiente também foram identificadas, como a invasão e dano às Áreas de Preservação Permanente (APP) e o descarte irregular de produtos químicos utilizados no tratamento da madeira diretamente em açudes e riachos.

Todas os crimes ambientais serão comunicadas ao Ministério Público Federal e os infratores responderão na justiça. A madeira apreendida está sendo doada em sua maioria para a construção de casas populares nas prefeituras municipais da região, para o Exército Brasileiro, a Polícia Federal, Policia Militar e a Universidade Federal de Santa Maria.

O superintendente do Ibama no rio Grande do Sul, João Pessoa Riograndense, considera que o fato da operação ter sido articulada com outros órgão da administração estadual aumentou sua eficácia. “As doações sumárias estão seguindo os marcos legais e possibilitando a retirada mais rápida da madeira em posse do infrator”, explica.

Participam da operação cerca de trinta agentes dos vários órgãos envolvidos, sendo que 16 deles são fiscais do Ibama.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Amargo gusto do resíduo




Um cafézinho, um resíduozinho...

Como responde em seu FAQ o site do fabricante:

"As cápsulas de NESCAFÉ® Dolce Gusto® apesar de serem compostas em grande parte por plástico (polipropileno), não poderão ser colocadas no contentor destinado às embalagens (contentor amarelo).
Assim, as cápsulas usadas de NESCAFÉ® Dolce Gusto® podem ser simplesmente colocadas juntamente com o lixo indiferenciado, sendo possível em alguns casos a recuperação da energia contida nos resíduos. "

Em Portugal, outra Máquina de café: a Nespresso, que também utiliza cápsulas, já têm postos de recolhimento das cápsulas para reciclagem.

E aqui pra quando o recolhimento destas cápsulas ???
Ou o que seria melhor, pra quando uma solução de material ou engenharia da máquina para não gerar este resíduo??? ( o qual não pode ser descartado como reciclável até o momento).

Imagem da água contaminada por vazamento de petróleo, no Golfo do México

Governo cria comitê para trabalhar em preservação do Bioma Pampa


Uma medida importante para preservar o Bioma Pampa foi comunicada pela governadora Yeda Crusius, nesta segunda-feira (14), em Santana da Boa Vista: a criação de um comitê para acompanhar o Programa RS Biodiversidade na região Escudo Riograndense. "Esse é o primeiro ato de um contrato de US$ 5 milhões", disse Yeda ao lembrar a assinatura de convênio com o Banco Mundial, em maio desse ano.

Pelo acordo, o Fundo Global para o Meio Ambiente doou ao projeto US$ 5 milhões, com contrapartida do Estado de US$ 6 milhões. "Essa inovação é para que a comunidade do Bioma não precise ir embora", ressaltou Yeda. "É um projeto inovador, em que os produtores receberão recursos", completou.

De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Giancarlo Tusi Pinto, o projeto vai aproximar o setor produtivo da gestão ambiental e haverá políticas para uma produção sustentável. "Os recursos também serão destinados à capacitação dos produtores", afirmou. Para a prefeita Aline de Freitas a ação vai gerar desenvolvimento para as cidades aliado ao cuidado com o ecossistema.

Sema apresenta plano de trabalho para inventário florestal

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) sediou, nesta segunda-feira (14), uma reunião para estabelecer o plano de trabalho para a realização do Inventário Florestal Nacional /Estadual. A apresentação à sociedade é a primeira ação para a realização do inventário, segundo foi definido no termo de cooperação assinado no mês de entre a Sema e o Ministério do Meio Ambiente (MMA).

O inventário florestal vai permitir o monitoramento da produção florestal, fornecendo informações sobre a qualidade e distribuição florestal, detectando as mudanças na vegetação, no solo e no clima. , estabelecendo séries temporais para análises de cenários e tendências. O estudo, que identificará a quantidade de florestas naturais e plantadas, a recuperação de áreas degradadas e os usos que o agricultor faz da terra, servirá como instrumento para subsidiar as políticas públicas de desenvolvimento, de uso e de conservação ambiental.

A apresentação foi feita pelo diretor do Departamento de Florestas e Áreas Protegidas da Sema, Rafael Ferreira, e pelo gerente executivo de Informações Florestais do MMA, Joberto Veloso de Freitas. Participaram do encontro representantes das secretarias estaduais da Agricultura (Seappa), do Desenvolvimento (Sedai), da Emater, Farsul, Famurs, Fetag, Fiergs, universidades, Ageflor, sindicatos ligados ao setor, ONGs, técnicos da secretaria e da Fepam, entre outros. Um novo encontro ocorrerá em breve para a apresentação das sugestões para o desenvolvimento do estudo.

quinta-feira, 10 de junho de 2010


O Diário Oficial de hoje traz instrução normativa assinada pelo presidente do Ibama, Abelardo Bayma, que estabelece “os requisitos técnicos para regulamentar os procedimentos para avaliação do estado de manutenção dos veículos em uso”.

A IN n.º 06, publicada na página 70 da Seção 1, é uma conseqüência de resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama que no ano passado tornou obrigatória em estados e municípios com frota superior a 3 milhões de veículos a implementação de Programas de Inspeção e Manutenção Veicular. Ao Ibama, coube a atribuição de regulamentar os procedimentos técnicos para a realização destas inspeções.

Essa regulamentação visa padronizar todos os procedimentos técnicos da inspeção em um posto constituído para tal fim. Qualquer estado brasileiro que venha a adotar tais programas terá os mesmos procedimentos e exigências para cumprir, conforme orienta a IN do Ibama.

A medida é resultado de estudos realizados, envolvendo técnicos responsáveis em verificar sua aplicação dos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro, bem como da Cetesb e os da Diretoria de Qualidade Ambiental do Ibama que são responsáveis pelo Programa de Controle a Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve).

A implantação de programas de inspeção de veículos em uso é uma forma de garantir que o seu proprietário faça pelo menos as revisões previstas pelo fabricante como contribuição individual ao controle da poluição do ar, pois, de nada adiantaria impor ao fabricante rígidos limites máximos de emissão de poluentes e ruído, se o veículo após ser comercializado, não tivesse a correta manutenção técnica para assegurar a continuidade e durabilidade dos níveis das emissões homologadas.

Melhorar a qualidade do ar é uma das missões relevantes na agenda do Ibama para garantir um meio ambiente íntegro, conforme preconiza a Constituição e o lema do Proconve que é “MelhorAR Sempre”.

domingo, 6 de junho de 2010

Peixe robô guia cardumes em testes


A vida de muitos peixes, em breve, pode ser salva por robôs – e sem que eles se deem conta.

Um engenheiro do Instituto Politécnico da Universidade de Nova York criou uma pequena máquina em formato de peixe que, simulando o comportamento dos animais, pode guiar cardumes inteiros para afastá-los de situações de risco, como turbinas.
A ideia saiu da cabeça do engenheiro mecânico Maurizio Porfiri, descrito pela universidade como um apaixonado por animais e ficção científica e que é especializado em modelagem avançada de materiais inteligentes.

Ele analisou o comportamento de peixes em seu tanque e percebeu que eles têm uma forma bastante particular de compartilhar informações. Como os peixes tomam decisões com base no que veem e nos fluxos de água que sentem, os líderes dos cardumes procuram bater a cauda mais rapidamente para ganhar a atenção de um grupo e conduzi-lo.

Usando um pequeno tanque em forma de anel, com câmeras, a equipe de Porfiri estudou matematicamente o comportamento de peixes em ambientes unidimensionais. Com base nisso, os pesquisadores construíram um pequeno robô, silencioso e controlado remotamente, que imita a forma de um peixe e cabe na palma da mão. Por enquanto, o falso animal pode nadar por um plano, mas a ideia é que em uma próxima versão ele também seja capaz de mergulhar e emergir.

O robô usa polímeros iônicos que incham e encolhem em resposta a estímulos elétricos de uma bateria, o que faz com que ele se movimente de forma bastante semelhante aos peixes reais. Como peixes de vários tamanhos e espécies diferentes nadam juntos, eles não apenas aceitaram o colega robô, que era maior que todos eles, como também o receberam como líder.

Agora, a equipe estuda outras características dos cardumes, como a percepção do número de peixes no comportamento do grupo - segundo eles, os peixes conseguem contar intuitivamente até três ou quatro objetos ao seu redor. Além disso, eles tentam entender formação, inteligência, capacidade de raciocínio e como esses animais fazem para identificar e fugir de predadores.

Outras aplicações


O desenvolvimento do peixe-robô abriu portas para vários outros estudos, como a captação de energia em ambientes aquáticos por meio de polímeros iônicos, e a criação de "músculos" artificiais que podem operar sem bateria, alimentando-se por ondas eletromagnéticas.

O mesmo modelo matemático pode servir para levar pássaros para novos ambientes, caso seu hábitat seja destruído pelo homem, dizem os responsáveis pelo projeto. A pesquisa ainda pode servir para aplicações em veículos como submarinos, aviões e automóveis terrestres.

domingo, 30 de maio de 2010

Brasil é destino de agrotóxicos banidos no exterior

What a shame!


Campeão mundial de uso de agrotóxicos, o Brasil se tornou nos últimos anos o principal destino de produtos banidos em outros países. Nas lavouras brasileiras são usados pelo menos dez produtos proscritos na União Europeia (UE), Estados Unidos e um deles até no Paraguai. A informação é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com base em dados das Nações Unidas (ONU) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

Apesar de prevista na legislação, o governo não leva adiante com rapidez a reavaliação desses produtos, etapa indispensável para restringir o uso ou retirá-los do mercado. Desde que, em 2000, foi criado na Anvisa o sistema de avaliação, quatro substâncias foram banidas. Em 2008, nova lista de reavaliação foi feita, mas, por divergências no governo, pressões políticas e ações na Justiça, pouco se avançou.

Até agora, dos 14 produtos que deveriam ser submetidos à avaliação, só houve uma decisão: a cihexatina, empregada na citrocultura, será banida a partir de 2011. Até lá, seu uso é permitido só no Estado de São Paulo.

Enquanto as decisões são proteladas, o uso de agrotóxicos sob suspeita de afetar a saúde aumenta. Um exemplo é o endossulfam, associado a problemas endócrinos. Dados da Secretaria de Comércio Exterior mostram que o País importou 1,84 mil tonelada do produto em 2008. Ano passado, saltou para 2,37 mil t. "Estamos consumindo o lixo que outras nações rejeitam", resume a coordenadora do Sistema Nacional de Informação Tóxico-Farmacológicas da Fundação Oswaldo Cruz, Rosany Bochner.

O coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luís Rangel, admite que produtos banidos em outros países e candidatos à revisão no Brasil têm aumento anormal de consumo entre produtores daqui. Para tentar contê-lo, deve ser editada uma instrução normativa fixando teto para importação de agrotóxicos sob suspeita. O limite seria criado segundo a média de consumo dos últimos anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Mais um Parque Eólico para o Rio Grande do Sul

Brasília (21/5/2010) – O Ibama emitiu Licença Prévia ao Parque Eólico Minuano para geração de energia elétrica nos municípios de Chui e Santa Vitória do Palmar, no estado do Rio Grande do Sul. Com capacidade geração de 62 MW. O Parque Eólico será implantado em polígono irregular de 887,8 hectares abrangendo áreas nestes dois municípios.

O Brasil vem melhorando a infraestrutura de geração elétrica em grande parte com energia limpa, estamos em excelente posição em relação ao resto do mundo, 46% da matriz energética brasileira é renovável. Ao assinar a licença o presidente do Ibama, Abelardo Bayma, observou que o país é privilegiado, “tem uma matriz diversificada e de geração limpa. É sempre um mérito para o governo e para a população quando autorizamos um empreendimento como esse”.

A fonte de energia que recebeu o maior número de projetos cadastrados na Empresa de Pesquisa Energética -EPE para os leilões deste ano é a eólica, com 399 parques de geração e um total de 10.569 MW de potência instalada.

É condição para a implantação do Parque Eólico Minuano que as redes interligadoras sejam subterrâneas dentro da área do empreendimento, sendo preciso também executar os projetos de monitoramento de fauna durante o período de um ano antes de sua instalação.

A Minuano Energia Eólica deverá ainda apresentar ao Ibama a aprovação do Departamento Aeroportuário do estado do Rio Grande do Sul, referente a cones de aproximação de campos de pouso próximos.

Normalmente, a competência de licenciamento desses empreendimento é do órgão estadual, mas nesse caso ele se encontra na divisa com o Uruguai e coube ao Ibama licenciá-lo.

Ascom/Ibama

Duplicação da BR 116: sai licença do Ibama para trecho Porto Alegre a Pelotas

Brasília (21/5/2010) – o Ibama emitiu Licença Prévia para as obras de duplicação da BR -116/RS, no trecho que liga a cidade de Porto Alegre a Pelotas, segmento com extensão de 220 quilômetros.

A duplicação desse trecho vai melhorar o tráfego de mercadorias e pessoas, garantindo mais segurança. A Licença Prévia avalia a viabilidade ambiental do empreendimento e prevê as melhores alternativas locacionais.

Ascom/Ibama

domingo, 9 de maio de 2010



Feliz Dia à todas as mamães da natureza!

sábado, 1 de maio de 2010

As plantas alimentícias que os brasileiros não conhecem estão em debate na Terça Ecológica




Evento que ocorre no próximo dia 4 de maio vai mostrar uma nova alternativa de alimentação, desconhecida mas com alto valor nutritivo.


Divulgação/NEJ/RS
Maior parte das plantas alimentícias não convencionais é rejeitada do seu prato por ser considerada um “inço”


Por Juarez Tosi, EcoAgência de Notícias Ambientais

O brasileiro está cercado de plantas alimentícias, com alto valor nutritivo, mas que ainda não conhece. E a maior parte é rejeitada do seu prato por ser considerada um “inço”. Esse tema veio a público com a tese de doutorado na UFRGS do pesquisador Valdely Kinupp. Orientado pela professora titular do Departamento de Horticultura e Silvicultura da Faculdade de Agronomia da UFRGS Ingrid de Barros, Valdely Kinupp fez um levantamento da riqueza florística da Região Metropolitana de Porto Alegre. Ele pesquisou 1.500 espécies da vegetação nativa da região e concluiu que 311 delas (21%) possuem potencial alimentício e são praticamente desconhecidas. Parte do estudo foi realizado no Sítio Capororoca, Bairro Lami, em Porto Alegre.

Para debater o tema “O Sabor das Plantas Alimentícias não Convencionais”, o Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul (NEJ/RS), com apoio do Instituto Goethe e EcoAgência de Notícias Ambientais, e patrocínio da Petrobras, realiza no próximo dia quatro de maio mais uma edição da Terça Ecológica. Como palestrantes participam a professora Ingrid de Barros e a engenheira agrônoma e proprietária do Sítio Capororoca, Silvana Bohrer. O evento inicia às 19h, no auditório do Instituto Goethe, Av. 24 de Outubro, 112, bairro Independência, Porto Alegre.
Plantas ignoradas

Trabalhando há vários anos na pesquisa dessas plantas, a professora da Faculdade de Agronomia Ingrid de Barros, destaca que muitas espécies de plantas apresentam um significativo potencial alimentício, mas são ignoradas ou sub-utilizadas por não estarem arroladas entre as convencionalmente cultivadas para fins comerciais.

“Algumas”, acrescenta a pesquisadora, “são plantas silvestres, espécies ruderais, mais conhecidas como ‘matos’ ou ‘inços’, com uso potencial ainda não explorado. Outras não cultivares obsoletas que há muito saíram do mercado ou são variedades crioulas, restritas a poucos agricultores que cuidam zelosamente de seu patrimônio e são desconhecidas do grande público”.

Ela alerta que “a importância destas espécies é a garantia da manutenção da agrobiodiversidade, criando possibilidade de oferta de novas opções de alimentos, enriquecendo cardápios e assegurando não só segurança alimentar, mas também segurança nutricional”.
Produção ecológica

Já a agrônoma Silvana Bohrer explica que o Sítio Capororoca trabalha com várias das espécies pesquisadas, como as flores capuchina e hibiscus; as folhas bertalha, ora-pro-nobis e urtigas, raiz batata yacon e as frutas fissális, pepininho e tomate arbóreo. A produção ecológica do Sítio Capororoca iniciou em 2001, com o plantio de moranguinhos. “A partir de então”, conta Silvana, “prosseguimos com a idéia de investir em fruticultura, verduras e também em flores e plantas comestíveis diferenciadas”.

A Terça Ecológica é um encontro que o NEJ/RS realiza sempre na primeira terça-feira de cada mês, aberto a toda comunidade, e tem por objetivo oportunizar que as pessoas aprofundem seus conhecimentos sobre problemas ambientais do Rio Grande do Sul.

Serviço:
Terça Ecológica: “O Sabor das Plantas Alimentícias não Convencionais”
Data: 04 de maio de 2010
Horário: Das 19h às 21h
Local: Instituto Goethe, Av. 24 de Outubro, 112 – Bairro Independência – Porto Alegre (RS)
Promoção: Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul (NEJ/RS)
Instituto Goethe – Porto Alegre
EcoAgência Solidária de Notícias Ambientais
Patrocínio: Petrobras.

Quem rotula amigo é



Em defesa do consumidor, que tem o direito de conhecer aquilo que compra e come, o Greenpeace travou e venceu uma batalha com gigantes.

Após três anos em meio de investigações e protestos, lidando com empresas poderosas do setor alimentício Bunge e Cargill, além de redes de supermercados. Não foi fácil, mas fariam tudo de novo: no final, o brasileiro ganhou mais honestidade e transparência no carrinho de compras.

A história começou em 2003 quando o governo Lula aprovou a Lei de Rotulagem, que determinava que alimentos que contivessem a partir de 1% de transgênicos entre seus ingredientes seriam obrigados a apresentar claramente essa informação na embalagem. Só que a lei era letra morta: nenhuma empresa queria assumir publicamente que usava matéria-prima transgênica em seus produtos. Era como se, de repente, todos os alimentos fossem seguros.

Esse "milagre" dos alimentos pseudolivres de transgênicos não passou despercebido pelo Greenpeace. Desconfiaram que, atrás de embalagens bonitas e coloridas, havia organismos geneticamente modificados. O mínimo que deveria ser feito era sua correta identificação, para que o consumidor pudesse escolher o que comia.

Em julho de 2005, uma investigação minuciosa comprovou a desconfiança. Os óleos mais consumidos do país, Soya, da Bunge, e Liza, da Cargill, continham soja transgênica em sua composição. Para chegar a essa conclusão, foram mapeados os tipos de sementes usados para o processamento da soja e fabricação do óleo. Na porta das fábricas, uma equipe interceptava os caminhões que chegavam com a semente e, ali mesmo, em uma mesa de testes, checavam os grãos.

Os testes foram realizados em fábricas em Ourinhos (SP), Dourados (MS), Campo Grande (MS) e Três Lagoas (MS). Foi comprovado o uso de transgênicos em todas, menos em Campo Grande. O motivo? De lá eram exportados os produtos para a Europa, onde não é aceito óleo com traços de transgenia – uma vez que o consumidor europeu é muito exigente, o produto geneticamente modificado era jogado na mesa do brasileiro.

Todo o processo foi filmado e as provas, entregues ao Ministério Público Federal em outubro de 2005. Um protesto com 20 ativistas representando consumidores brasileiros, que empurravam carrinhos de supermercado cheios de latas de óleos Soya e Liza pela rampa do Congresso Nacional, marcou a entrega oficial de dossiês com evidências da denúncia para o governo. Os deputados federais Fernando Gabeira (PV-RJ) e João Alfredo (PSOL-CE), então integrantes da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, reivindicaram o cumprimento do decreto da rotulagem.

Passo de tartaruga

O desrespeito com o consumidor brasileiro era tamanho que, dois anos depois da denúncia, e apesar da abertura de inquérito do Ministério Público Federal resultar em mais um decreto de obrigatoriedade da rotulagem, as prateleiras ainda traziam óleos Soya e Liza sem a informação correta na embalagem. Mais uma vez, o Greenpeace entrou em ação.

A campanha pela rotulagem saiu das fábricas e ganhou os supermercados, em protestos realizados na Semana do Consumidor, em março de 2008. Munidos de adesivos com o símbolo de transgênicos, um "T" amarelo, ativistas rotularam nas prateleiras os óleos comprovadamente transgênicos.

Foi um barulho só e uma briga daquelas, mas que surtiu efeito. No início de 2008, Bunge e Cargill finalmente passaram a seguir a lei, e os primeiros óleos rotulados começaram a chegar aos supermercados brasileiros. O consumidor finalmente teve seu direito respeitado.
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A pergunta que fica: Quantos alimentos mais utilizam soja transgência, e que são comercializados no Brasil, não encontram-se rotulados?
Afinal a iniciativa de pesquisa foi toda do Greenpeace, quando deveria ser da ANVISA e Ministério da Agricultura.

BM encontra vacas dentro de carro em Viamão

Vacas teriam sido furtadas de um sítio nas proximidades e foram encontradas dentro de um automóvel Gol.

Zoo em Sapucaia do Sul comemora aniversário com portões abertos

Para registrar esta data, neste sábado os portões do Zoo em Sapucaia do Sul estarão abertos à visitação pública, das 8h30min às 17h. O ingresso será 1kg de alimento não perecível.

Distante 24km da capital, o Zoo recebe cerca de 500 mil visitantes ao ano. Tem um acervo de mais de 1,1 mil animais de 150 espécies, entre mamíferos, aves e répteis. Sua área total é de 780 hectares, sendo 160 destinados à visitação pública, e 620 à reserva florestal. Oferece uma infra-estrutura com churrasqueiras, área de recreação infantil, restaurante e lanchonetes.

Em 1972 o Parque, localizado em Sapucaia do Sul, passou a integrar a Fundação Zoobotânica do RS, assim como o Museu de Ciências Naturais e Jardim Botânico, ambos localizados em Porto Alegre.

O Parque Zoológico é um dos maiores atrativos, enquanto área de lazer, recreação e turismo, da Região Metropolitana de Porto Alegre.

Caso ser animal de zoológico fosse profissão reconhecida pelo Ministério do Trabalho e tivesse carteira assinada, a elefante Pink estaria gozando de aposentadoria. Dos 1,1 mil animais do parque, ela é que tem mais tempo de serviço. Chegou em 1973, com três anos. O aniversário do zoológico é uma oportunidade que não deve ser perdida de conhecer Pink e sua companheira Mila. Começa em breve uma obra de reforma do recinto dos elefantes, que deve tornar difícil visualizá-los durante 40 dias.

Os mais populares

Ninguém bate os chimpanzés em sucesso de público. A ilha onde eles fazem suas macaquices é, com vantagem, a mais procurada pelos visitantes.

— As crianças ficam horas ali, vendo as travessuras. Parece que se enxergam — conta o diretor do zoológico.

Essa popularidade tornou-se ainda maior há quatro meses, quando papai e mamãe chimpanzé deram um irmãozinho para Sudão, seu filhote de cinco anos: o pequeno Nilo.

O animal do mês

Assim como certas empresas elegem o funcionário do mês, o zoo de Sapucaia do Sul tem o seu "animal do mês". Em maio, o escolhido foi a girafa. É uma valorização da prata da casa. Os dois exemplares pescoçudos do parque nasceram lá mesmo.

Os mais valiosos

Como craques de futebol, animais de zoológico também têm passes de custo elevado. A diferença é que, em vez valerem milhões, são avaliados na bem mais modesta faixa dos milhares de reais. Nesse quesito, o Pelés de Sapucaia são, ao lado dos elefantes, os dois rinocerontes brancos. Eles valem R$ 90 mil cada. São os únicos exemplares do parque que vieram direto da África. Foram oferecidos pela África do Sul, em troca de um rinoceronte negro, que viajou para o outro lado do Atlântico com a finalidade de ajudar a evitar a extinção dos seus.

Quanto "valem" os animais do zoo: (Pra mim o valor destes animais é inestimável)

Rinoceronte-branco R$ 90 mil

Elefante R$ 90 mil

Girafa R$ 60 mil

Urso-de-óculos R$ 10 mil

Chimpanzé R$ 6 mil

Arara-vermelha R$ 1,5 mil

Cisne-de-pescoço-preto R$ 1,2 mil

Cervo-dama R$ 1 mil

Puma R$ 800 (também conhecido como leão-baio, felino nativo!)

O menos visto: Lobo-guará

Pobre lobo-guará. Não bastasse estar ameaçado de extinção e ter sumido do ambiente natural no Estado, ainda por cima quase não recebe atenção do público no zoo. É que ele fica em uma zona pouco visitada, meio escondida e ainda por cima em uma elevação que exige algum esforço para subir. Nada melhor do que ajudar a elevar o moral dos três exemplares do zoo fazendo uma vizinha hoje, nos fundos da área reservada aos carnívoros.

A dieta mais peculiar: Tamanduá-bandeira

Os dois tamanduás-bandeira do zoo — espécie nativa do Rio Grande do Sul, mas que se considera desaparecida do Estado — até comem ração, mas nada se compara a um suculento cupim. Por isso, os tratadores depositam periodicamente no recinto cupinzeiros, que os animais correm para perfurar com suas garras e sugar, deliciados.

1.100 animais de 150 espécies

Hoje é dia de "festa" para 1,1 mil animais de 150 espécies. O Parque Zoológico de Sapucaia do Sul está completando seu 48° aniversário. Leve um quilo de alimento não-perecível para realizar a visitação.

Serviço

O que: aniversário do Parque Zoológico

Quanto: 1 quilo de alimento não-perecível

Quando: hoje, das 8h30min às 17h

Como chegar: o parque fica na BR-116, em Sapucaia do Sul. Quem segue no sentido Porto Alegre-Sapucaia deve ficar atento. O acesso pelo retorno da Unisinos está fechado. Ao passar pelo parque, é preciso seguir mais dois quilômetros e fazer o retorno no viaduto da Avenida João Corrêa, em São Leopoldo.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Apreensão de 300 pássaros em Venâncio Aires / RS pelo IBAMA

Equipe formada por 12 agentes ambientais Federais do Ibama do Rio Grande do Sul e por policiais civis cumpriram na última terça-feira (20/04/2010) sete mandados de busca e apreensão no município de Venâncio Aires. Durante a ação, 150 pássaros foram apreendidos. Os alvos, compostos por criadores amadores de passeriformes, foram identificados pelo Núcleo de Inteligência do Ibama local por meio do cruzamento de dados do Sistema de Passeriformes - Sispass, Receita Federal e denúncias. Eles vinham sendo investigados há mais de seis meses.

Do total de pássaros apreendidos, 90 canários-da-terra oriundos de criação amadorista vinham sendo cruzados com canários belgas e canários peruanos, gerando animais híbridos que eram anilhados com anilhas de criadores comerciais e vendidos no mercado como espécie exótica por uma empresa fantasma. Entre os outros passeriformes apreendidos, encontravam-se curiós, bicudos, trinca-ferros e bicos de pimenta.

Ao final da ação, a equipe do Ibama foi solicitada por agentes da Polícia Federal a comparecer em residência às margens da Rodovia RSC 287, no mesmo município, onde foram apreendidos outros 120 pássaros nativos, 40 pássaros exóticos e 15 jabutis. “Se considerarmos que mais de 100 animais estavam sem anilhas e com comportamento muito arredio, além de terem sido encontrados diversos pássaros mortos, que, provavelmente, vieram a óbito por stress de viagem, podemos inferir que eram produto do tráfico de animais silvestres que seriam comercializados na região”, afirma o responsável pela Divisão de Controle e Fiscalização - Dicof/RS, o analista ambiental Régis Fontana Pinto.

O criador amador responsável pelos animais apreendidos foi conduzido ao presídio pela Polícia Federal e permanecerá preso por crime de falsificação de selo público. “Lavramos um Laudo de Constatação para subsidiar o procedimento da Polícia pois sete anilhas falsificadas também foram encontradas junto com os pássaros apreendidos”, comenta a responsável pelo Núcleo de Fauna na ação, a analista ambiental Fernanda Rauber. No local ainda foram recolhidos 30 alçapões, 57 gaiolas e inúmeras caixas de transporte.

Todos os animais apreendidos serão triados no Cetas do Parque Zoológico de Sapucaia do Sul, de responsabilidade da Secretaria Estadual do Meio Ambiente - Sema/RS, e posteriormente destinados para criadores conservacionistas e mantenedores de fauna silvestre registrados junto ao Ibama.

Ao final do dia, foram totalizados seis Autos de Infração, num valor total superior a R$ 250 mil. Os infratores, além da multa pecuniária, responderão na justiça pelos crimes ambientais que cometeram.

Fonte: http://www.ibama.gov.br/2010/04/apreensao-de-300-passaros-em-venancio-airesrs-pelo-ibama/

Ibama encontra 20 t de óleo cancerígeno no Porto de Rio Grande / RS

Em vistoria de rotina realizada em 13/04/2010 pelo Ibama, nas dependências do porto de Rio Grande/RS, foram encontradas cerca de 20 toneladas de material contaminado e produto ilegal, como o óleo Ascarel (Bifenila policlorada), proibido no Brasil desde 1981.

O produto Ascarel é um dos poluentes orgânicos persistentes que consta na lista do protocolo de Estocolmo, o que significa que tem fabricação e comercialização proibida nos países signatários. O óleo é resultante da mistura de hidrocarbonetos, derivados do petróleo, utilizado como isolante em equipamentos elétricos, sobretudo transformadores de energia elétrica. A fabricação no Brasil foi proibida por ser um produto altamente nocivo a organismos vivos, considerado cancerígeno e causador de danos irreversíveis ao sistema nervoso central. Por suas características pode contaminar facilmente corpos hídricos superficiais e subterrâneos.

A Superintendência do Porto recebeu multa de R$ 1,5 milhão e recebeu o prazo de 30 dias para dar destinação final adequada ao produto. Além disso, na mesma ação fiscalizatório, o Porto de Rio Grande também foi multado por descumprir diversas condicionantes da licença de operação emitida pelo Ibama. Foram concedidos estabelecido o prazo de 60 dias para o atendimento dessas condicionantes sob pena de multa diária de R$ 10 mil.

Fonte: http://www.ibama.gov.br/2010/04/porto-de-rio-grande-autuado-em-r-15-mi-por-manter-oleo-ascarel/

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Agora é ficar de olha se o Porto vai dar a destinação adequada ao produto, e gostaria de saber qual seria adequada.

E também se vai cumprir as condicionantes da LO.

Isso no prazo é claro!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Lei de Proteção Animal

Mais do que pertinente! Assine no link a seguir por favor.

http://www.leideprotecaoanimal.com.br/?page_id=24

Código Federal de Bem-Estar Animal, experimentação, produção animal, proteção, sanidade animal, doença animal, redução, maus-tratos, controle, população, registro, identificação, cão, gato, reprodução, recolhimento, destinação, adestramento, criação, adoção, animal doméstico, zoonoses urbanas, vigilância, medidas zoosanitárias, abate, produto animal, bovinocultura, suinocultura, avicultura, eutanásia, penalidade, infrator. Critérios, utilização, animal, pesquisa científica.

http://www.leideprotecaoanimal.com.br/?page_id=24

As idéias estão no chão você tropeça e acha a solução

Sabão em pó x Ecobola de lavar roupas

Para tornar nosso esgoto um pouco menos tóxico está no mercado uma boa opção a Ecobola de lavar roupas. Trata-se de uma bola plástica com diferentes cerâmicos em seu interior, os quais movimentam ânions e raios infravermelhos alterando a tensão superficial da água ativando o poder de limpeza. (Nossa! Alguém traduza esse processo físico-químico pois não entendi bulhufas!).

Bom o que importa é que a tal ecobola funciona mesmo, tem muitas vantagens tais como:
- eficácia por mais de 3 anos (estimando uma lavagem diária!)
- não conter produtos químicos
- não formar produtos contaminantes na água
- não produz problemas dermatológicos e alérgicos
- bons índices de limpeza mesmo em água fria
- elimina o mofo, organismos patogênicos e os maus odores da roupa
- suaviza e protege as peças de roupa da descoloração produzida pelo cloro ajudando assim a manter vivas as cores, assim como a elasticidade dos tecidos.
- previne a eletricidade estática.
- economia estimada de 80% para os gastos com lavagem da roupa, comparado ao sabão em pó
- não é necessário acrescentar amaciantes durante a lavagem

Outras informações são :
- para cargas superiores a 4 kg recomenda-se utilizar 2 unidades de Eco Bola de Lavar
- seu uso tem tido sucesso nas lavandarias industriais
- as bolas não apresentam perfume, portanto a roupa lavada com elas também não.

Parece ótima. Agora só falta venderem no supermercados. (Tal como já acontece a alguns anos na Europa). Bom enquanto elas não chegam aqui no terceiro mundo em larga escala, dá pra pechinchar no mercado livre onde as encontrei na faixa de R$50,00.

terça-feira, 23 de março de 2010

Libélulas no combate a dengue

A Prefeitura de São José do Rio Preto, a 440 quilômetros de São Paulo, começa a combater a dengue com libélulas. Neste fim de semana, cerca de 300 mudas da planta Crotalaria juncea foram distribuídas para moradores interessados em participar da campanha para reduzir a incidência do mosquito Aedes aegypti na cidade. A ideia é que as flores atraiam as libélulas, que se alimentam das larvas e do mosquito adulto do Aedes.

As mudas estão sendo distribuídas para a população por uma equipe de 850 agentes que trabalham no mutirão para combater a doença. Além disso, a Prefeitura vai plantar as crotalárias nas praças e canteiros de avenidas, pois elas também servem para fertilizar o solo. Os técnicos da Prefeitura esperam que em dois meses já seja possível verificar uma possível redução da incidência do mosquito e consequentemente dos casos de dengue.

Mais cauteloso, o prefeito Valdomiro Lopes (PSB) diz que o uso da planta é um teste no combate à epidemia, que contaminou mais de sete mil pessoas no município somente em 2010. Além de São José da Rio Preto, outra cidade da região, Monte Aprazível, adotou a planta no final do ano passado. Em 2010, a cidade contabilizou 11 casos de dengue.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Apologia ao correto descarte deste resíduos gerados

Olhando notícias como esta abaixo percebo que controlar a produção e o consumo de artigos plásticos é uma meta com muitos obstáculos pois depende de diversos setores.

No entanto, se há uma luz no fim do túnel, esta é o cuidado com o correto descarte deste resíduos gerados.

Eu separo todos aqueles excessivos plásticos desnecessários, surpléfuos, volumosos (os quais a indústria chama de embalagem e nos obriga a consumir porque algum "cara do marketing" em seu devaneio insustentável e sem senso de coletivo julga pertinente) e descarto no latão do lixo seco que é recolhido pela coleta seletiva a qual envia estes resíduos para uma estação de triagem onde eles são separados por categoria e vendidos para as indústrias (sim, devidamente separados eles deixam de ser resíduos e passam a qualidade de matéria-prima).
É claro que a recirculação deste plástico por aí na forma de novos produtos não garante que em algum momento alguém não vá negligenciar o seu descarte.

Enfim o que temos é principalmente um problema de educação:
- são milhares de garrafas pet de guaraná lançadas no oceano para Iemanjá (ou seria para o estomâgo das pobres tartarugas que morrem asfixiadas?)
- quadrilhões de embalagens de barrinha de cereal, bala, chiclete, bolinhos, salgadinhos e guloseimas individualmente embalados descartados pelos mal-educados na areia da praia (já há mais destes pequenos pedacinhos de plástico do que plancton marinho!).
- isso sem falar nas sacolas plásticas de lojas e mercados, que são abandonadas em diversos lugares e voam grande distâncias em seu balé singular, especialmente nos dias de tempestade.

Então meu amigo, faço a campanha olhe bem feio e faça muita fofoca de quem tem estas atitudes, nada motiva mais alguém a não repetir um ato do que a vergonha. Tanto que antes de jogar algo no chão o infrator sempre dá uma olhadinha em volta.
E caso
seja você um dos que não dá o trato devido nos seus resíduos tome jeito! ;)


Vai haver cada vez mais ilhas de lixo no meio dos oceanos

Vai haver cada vez mais ilhas de lixo no meio dos oceanos

Estão mais do que reconhecidas as duas ilhas de plástico existentes no Oceano Pacífico Norte e no Oceano Atlântico Norte, formadas por correntes marítimas convergentes. Mas existem mais três turbilhões destes que, caso não se faça nada, podem também ficar cheios de lixo.

"Todas as amostras obtidas na superfície no meio do Atlântico continham fragmentos de plástico, não importava onde deixávamos cair o nosso equipamento de arrasto." Quem relata é Anna Cummins, uma das cientistas que navegam a bordo do Sea Dragon, barco do projecto 5 Gyres. Este pretende comprovar que existe lixo flutuante em cada um dos cincos principais turbilhões oceânicos (gyres): no Pacífico Norte, Pacífico Sul, Atlântico Norte, Atlântico Sul e Índico.

Até agora foram comprovadas a existência de sopas de plástico no Pacífico e Atlântico Norte. Especialistas contactados pelo DN confirmam: é provável que nos outros turbilhões este fenómeno venha também a acontecer.

"O turbilhão oceânico de grande escala existe em todos os oceanos e não há dúvidas que pode ocorrer uma ilha de plástico em cada um deles", diz ao DN Jesus Dubert do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da Universidade de Aveiro.

De forma simples, como preferiu explicar, o lixo acumula-se porque, depois de entrar no centro de um turbilhão, não consegue mais sair. Vejamos o caso do turbilhão do Atlântico Norte: "A corrente do Golfo, que sobe pela Flórida [EUA] em direcção ao Canadá funciona como um motor da circulação do Oceano Atlântico. Depois vira em direcção à Europa, descendo, por exemplo, pela corrente de Portugal. Ao chegar à zona equatorial sobe e fecha o ciclo". O resultado é uma acumulação de lixo no Mar de Sargaços, num turbilhão permanente do qual não há maneira de sair. O funcionamento dos outros vórtices é semelhante.

"Os plásticos a boiar têm o aspecto de medusas. As tartarugas alimentam-se destes animais, confundem-nos e podem morrer asfixiadas", conta Alexandra Cunha, presidente da Liga de Protecção da Natureza (LPN) e bióloga marinha. "O plástico não desaparece. Vai se desfazendo até só sobrarem partículas que vão poluir a água e envenenar os animais", acrescenta. Por outro lado, as aves e peixes de maior porte vão ficar com o estômago cheio de lixo o que vai dificultar a alimentação e digestão.

"Vim há pouco tempo de África e fiquei assustada com a falta de cuidado com o lixo. Há excesso de resíduos e os países não estão preparados. Não há reciclagem", conta a presidente da LPN, preocupada com a possibilidade de o lixo começar a ser despejado no mar em zonas próximas de dois dos turbilhões: o do Oceano Atlântico Sul e do Oceano Índico. Para Alexandra Cunha, as embalagens de plástico são uma mudança recente, com um resultado confortável, mas ambientalmente mau: "Há 30 anos não se bebia em garrafas de plástico e o caminho é voltar a usar-se embalagens reutilizáveis, como as garrafas de vidro que se devolvem."

A solução para prevenir o aumento das ilhas de lixo é diminuir drasticamente a utilização dos plásticos, mas como se acaba com aquelas que já existem? "Sinceramente, não sei o que se poderá fazer. Tem de se arranjar um processo para recolher todo aquele lixo", diz a ambientalista que deixa o alerta: "Arriscamo-nos a ficar com o mar cheio de lixo."

Feliz Dia Mundial da Água

Afinal, no Brasil, mais de 90% dos esgotos domésticos e cerca de 70% dos efluentes industriais não tratados são lançados nos corpos d'água. E de toda a água que se retira de mananciais para abastecer as capitais brasileiras, quase a metade (45%) se perde antes de chegar às casas e atender à população. A principal causa são os vazamentos na rede.

E ainda assim temos água pra beber!

domingo, 21 de março de 2010

Redes de pesca matam entre 700 e 1,3 mil toninhas ao ano

Pesquisadores alertam para a morte de toninhas - um tipo de golfinho - que ficam presas acidentalmente em redes de pesca no litoral brasileiro.

De acordo com Eduardo Secchi, do Instituto de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), entre 700 e 1,3 mil toninhas morrem todos os anos no Rio Grande do Sul e no Uruguai por essa razão.

As redes de pesca chegam a ter entre 20 e 30 quilômetros. Mas, segundo Secchi, deveriam ter, no máximo, 7,5 km.

As toninhas geram somente um filhote a cada dois anos e costumam ficar próximas da costa. Por isso, acabam ameaçadas também pela poluição das águas.

Juntos, esses problemas têm feito o número de indivíduos da espécie declinar nos últimos anos. As toninhas estão classificadas como "vulneráveis" na lista vermelha de animais ameaçados de extinção da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN).

segunda-feira, 15 de março de 2010

Rio Grande do Sul investirá R$ 1 milhão no zoo de Sapucaia

Segundo Berfran Rosado (secretário estadual do Meio Ambiente):
R$ 174 mil serão destinados para a reforma do recinto dos elefantes
R$ 350 mil para a construção do prédio-sede da administração do parque, de 200m²
R$ 350 mil destinados à construção de uma Estação de Tratamento de Águas.
Outros R$ 126 mil estão sendo utilizados na reforma dos recintos dos tamanduás e das harpias

Conforme o secretário, a partir da construção da estação de tratamento, o zoo devolverá água tratada ao rio dos Sinos.

Fonte: http://www.sema.rs.gov.br/sema/jsp/descnoticias.jsp?ITEM=2945&TIPO=1

O zoológico de Sapucaia abriga 151 espécies, sendo 48 exóticas e 103 nativas, com mais de mil exemplares, entre aves, mamíferos e répteis.

O elefante é muito divertido, mas também muito caro, e mesmo não deve usufruir de qualquer felicidade nos limites no zoo. Acho que a SEMA podia se focar mais na divulgação e conservação de nossas espécies nativas. E para isso o zoológico é um espaço-chave, mas o simples fato do governo estadual ter se lembrado da existência do zoo já é alguma coisa.

Fiquei aqui pensando... não lembro de ter visto um exemplar tapiti por lá.

Agora pulando para o bem-estar animal... reparem na jaula do tigre na foto orgulhosamente apresentada no site da SEMA, devidamente concretada "está muitíssimo semelhante ao habitat natural do felino", mas o tigre, coitado, é uma espécie exótica deve ser por isso que o secretário não incluiu sua jaula no orçamento das reformas prevista no zoo.

Tapiti (Sylvilagus brasiliensis)

Tapiti quer dizer “pêlo branco na barriga” em tupi-guarani: ta = pêlo, pi ou pia = barriga e ti = branco.

O Tapiti é o único representante brasileiro da família dos coelhos e lebres, possui a pelagem macia, cauda e orelhas pequenas, os olhos grandes e as patas traseiras grandes e adaptadas ao salto. Conseguem correr com bastante velocidade e agilidade, sendo este o meio de defesa contra predadores.No estado de São Paulo é também chamado de candimba

Ele vive no campo, nas roças e borda de matas, é solitário e ativo apenas durante a noite. Durante o dia se oculta nas touceiras e ramagens, onde inclusive faz seu ninho. Nascem em média três filhotes a cada três ou quatro meses.

Um fato curioso é que o tapiti dorme de olhos abertos.

O tapiti, assim como seus parentes coelhos e lebres, alimenta-se de folhas, raízes, flores e frutos.

Comprimento Total - 35 a 40cm

Peso - 0,95 a 1,2Kg

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